terça-feira, 2 de agosto de 2016

STOP!

PARE! PENSE! REPENSE SE FOR PRECISO!


Funcionário Cooperado

Hoje em dia muitas empresas terceirizam alguns setores de seu negócio contratando funcionários pelo sistema de cooperativa e assim diminuindo os valores pagos com encargos.
Você sabe o que é isso? Quais os direitos de um cooperado?

Cabe ao RH da empresa estudar, entender e se informar sobre o assunto para poder dar suporte tanto ao empresário quanto ao empregado e assim evitar erros, multas e insatisfações.

Essa relação de trabalho é legítima e está regulamentada, mas será que ela é sempre possível?
NÃO. Só é permitido contratar funcionários cooperados para atividades meio da empresa, nunca para atividades fim. Ou seja, se a sua empresa é de medicina ela não pode contratar médicos pelo sistema de cooperativa. Se sua empresa é de engenharia ela não pode contratar engenheiros como cooperados e assim por diante.
Contratar profissionais cooperados não significa fugir das leis. Mas isso, infelizmente, acontece com bastante frequência.
Por isso saiba bem os direitos e deveres da sua empresa e dos profissionais que ali trabalham. Você deve estar pronto para alertar quando há algo errado e saber dar opções, oferecer o que é o correto a se fazer.

A OCB, Organização das Cooperativas Brasileiras, é o órgão máximo de representação das cooperativas no país.

Algumas regras que costumam causar dúvidas:

- o cooperado é subordinado à cooperativa e não à empresa contratante, portanto não é essa empresa que deve dar as "ordens" e sim a cooperativa. O cooperado pode, inclusive, trabalhar para diversas empresas contratantes diferentes em uma mesma cooperativa;
- o cooperado não é regido pelo regime CLT portanto não tem direito a férias remunerada, 13º salário ou FGTS;
- o cooperado paga imposto e contribui para Previdência Social;
- o cooperado recebe por todas as suas horas trabalhadas e portanto não tem banco de horas;
- benefícios como vale refeição, assistência médica, odontológica, etc podem ser pagos ao cooperado conforme acordo com a cooperativa.

Saber as regras e segui-las é um bom caminho para diminuir o desemprego e trazer satisfação para todas as partes.

Para saber mais acesse o site da OCB

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Um fôlego




Não conheço o autor, mas um dia eu li isso, há mais de 2 anos atrás, e aceitei.

Deu certo!!!

Repasso porque sei que você pode estar precisando receber também!!!

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Treinamento e Desenvolvimento - Modelo de Relatório de Programa Anual de Treinamento

Conforme prometi aqui está um modelo de Relatório de Programa Anual de Treinamento.

Nele contém todas as informações necessárias para ser levado tanto à Alta Direção quanto para os demais colaboradores.



Lembrando que ele não é rígido e pode ser alterado sempre que necessário, bastando sempre registrar o motivo da mudança.

O próximo passo é saber preparar um treinamento (mandar convite ou convocação, com quanto tempo antes?, tem que ter coffee break?, e o palestrante o que vai usar?, ????? etc, etc, etc). Falaremos sobre todos os detalhes da preparação de um treinamento para que ele seja produtivo.

Até Mais.

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Treinamento e Desenvolvimento - Elaboração do Programa de Treinamento

O 2º passo do processo de treinamento é desenhar o programa de treinamento, conseguir relacionar  quem, quando, onde, porque e quanto.

Aqui é elaborado o Programa de Treinamento de acordo com o que foi diagnosticado no LNT.
Tendo sido feita as análises do LNT (organizacional, dos recursos humanos, dos cargos, do treinamento), chegou a hora de elaborar o Programa em si.

Será preciso uma boa soma de horas, muita capacidade de análise, organização e negociação para se chegar ao resultado esperado. Por isso como esse programa é anual e deve iniciar no mais tardar em fevereiro o LNT deve iniciar em outubro ou novembro, para que de tempo de tudo ser feito, refeito, negociado, renegociado até que possa estar pronto para execução.

Você terá a sua frente solicitações de treinamento vinda de diversos setores, solicitação de gestores, dos próprios colaboradores, da Alta direção, treinamentos padrões da empresa, solicitados em avaliações de desempenho e reuniões da qualidade.

É preciso listar todos, um a um, e utilizar critérios específicos para definir quais serão incluídos no Programa.

Podemos classificar os treinamentos em 3 tipos:
- Formação profissional ou técnicos: que fazem o profissional alcançar o grau ideal da capacidade laboral em determinada função (ex: práticas financeiras, estatística, cursos de RH, etc).
- Adequação a processos internos: habilitam o profissional a trabalhar com sistemas próprios da empresa, ferramentas, conhecimento da política interna, integração de novos profissionais, etc.
-Formação pessoal: desenvolver habilidades e atitudes que melhorem o trabalho, a convivência e motivem os colaboradores (ex: negociação, administração do tempo, relacionamento interpessoal, etc).

Os treinamentos podem ser novos, ser uma especialização (um upgrade em algo que o colaborador já faça) ou ainda  de reciclagem.

Os treinamentos para serem incluídos no programa precisam visar pelo menos 3 dos objetivos listados abaixo:
1) aumento direto da produtividade
2) incentivo motivacional
3) otimização pessoal e organizacional
4) atendimento as exigências das mudanças
5) preparar as pessoas para execução de tarefas peculiares a sua organização
6) desenvolver novas habilidades
7) diminuir retrabalho
8) melhorar relacionamento interpessoal
9) preparar as pessoas e/ou a organização para movimentação de pessoas
10) melhorar a comunicação

Caso você não consiga visualizar pelo menos 3 desses objetivos numa solicitação de treinamento é preciso repensá-lo, talvez não seja o momentos de incluí-lo no Programa.

Após escolher os treinamentos e os treinandos, você precisará categorizar o seguinte: Quem será o treinador, onde será, como e quando.

QUEM SERÁ O TREINADOR? você pode escolher palestrantes avulsos, empresas especializadas ou ainda alguém dentro da própria empresa que domine muito do assunto a ser treinado (neste caso o colaborador precisa aceitar dar o treinamento e os valores, horas extras, etc devem ser muito bem definidos).

ONDE TREINAR? pode-se escolher treinar em local oferecido pelo palestrante, própria empresa ou em locais específicos para treinamento.

COMO TREINAR? Este treinamento será padrão (aluno, senta, ouve, anota, etc)? Vai ser feito através de dinâmicas, jogos. Será ao ar livro?
Há várias opções, com vários valores e você pode escolher de acordo com o perfil dos profissionais a serem treinados, orçamento disponível, carga horária.

QUANDO TREINAR? Se você elencar todos os treinamentos pode ser que você possa seguir uma ordem cronológica que faça com que eles se encaixem melhor.
Também é fundamental se certificar que a época escolhida não seja em picos de trabalho (ex: chamar o pessoal do DP para treinar em época de fechamento de folha).

Tudo isso precisa ser desenhado com muito cuidado e deve ser diretamente proporcional ao desenvolvimento do colaborador e da melhora da produtividade. Além disso é importantíssimo lembrar que tudo isso precisa estar dentro do budget que foi definido pela alta direção, qualquer valor que exceda esse orçamento deve ser negociado sempre.

O programa estando pronto precisa ser levado a Alta Direção e Alta Gestão para ser aprovado e após deve ser divulgado a todos da empresa.

Ele não é um Programa rígido e pode sofrer alterações por diversos motivos, mas sempre que ocorrer uma mudança esta deve ficar anotada por escrito no Programa, com sua devida justificava e possível solução.

Iremos disponibilizar um modelo de Programa de Treinamento em breve.

Também em breve falaremos sobre a próxima fase que é montar um Treinamento.

Até breve,


sexta-feira, 3 de junho de 2016

Parabéns Profissional de RH


Dia 3 de junho se comemora o Dia do Profissional de RH.


Parabéns a todos nós que acreditamos que uma empresa para ter sucesso precisa de um RH competente, criativo e inovador.
Parabéns a todos nós!!!!



quinta-feira, 2 de junho de 2016

Treinamento e Desenvolvimento - LNT (Parte II)


TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO

PARTE II – Levantamento das Necessidades de Treinamento (LNT).



O primeiro dos quatro passos do processo de treinamento é o Levantamento das Necessidades de Treinamento, conhecido como LNT.

Um dos objetivos de promover e aplicar treinamentos aos colaboradores de uma empresa é que eles se desenvolvam cada vez mais e com isso façam suas funções com melhor desempenho. Porém não é simplesmente chamar algum palestrante, colocá-lo em uma sala junto com seus colaboradores por 4, 6, 8 hs. É preciso saber qual treinamento, porque e quem deve ser treinado. Sem esse levantamento os treinamentos com certeza serão apenas desperdício de tempo e dinheiro além de serem desmotivadores aos colaboradores.

O Levantamento das Necessidades de Treinamento (LNT) serve para isso, pesquisar e verificar quais treinamentos são necessários e para quem. Com isso será possível elaborar Programas de Treinamento que sejam realmente eficazes.

Se os treinamentos focam nas carências e necessidades reais de preparo profissional e as eliminam, ele se torna benéfico para os colaboradores, para a organização e para o cliente.

O LNT deve seguir os seguintes passos:
- análise organizacional: a partir do diagnóstico de toda a organização, para verificar os aspectos da missão, da visão e dos objetivos estratégicos que o treinamento deve compreender.
- análise dos recursos humanos: a partir do perfil das pessoas determinar quais os comportamentos, atitudes, conhecimentos e competências necessárias, para que as pessoas possam contribuir para o alcance dos objetivos estratégicos da organização.
- análise da estrutura de cargos: a partir do exame dos requisitos e especificações dos cargos verificar quais são as habilidades, destrezas e competências que as pessoas deverão desenvolver para desempenhar adequadamente os cargos.
- análise de treinamento: a partir dos objetivos a serem utilizados na avaliação da eficiência e eficácia do programa de treinamento.

São indicadores que sinalizam a necessidade de treinamento:
- expansão da empresa e admissão de novos empregados;
- redução do número de empregados;
- mudança de métodos e processos de trabalho;
- substituição ou movimentação de pessoal;
- absenteísmo, faltas, licenças e férias de pessoal;
- problemas de pessoal (relações deficientes entre pessoas, número excessivo de queixas, mau atendimento ao cliente, comunicações falhas, desmotivação, falta de cooperação, etc).


Além disso, a área responsável pelo T&D deve ao longo do ano, acompanhar uma série de situações que sinalizam as necessidades de treinamento:
- Realizar anualmente um levantamento junto aos líderes e gerentes das áreas para que informem quais treinamentos estão sendo necessários dentro de sua equipe;
- Avaliar, através de relatórios de qualidade, pesquisa de satisfação, indicadores, o processo produtivo localizando fatores críticos (produtos rejeitados, barreiras, pontos fracos relacionados com o desempenho de pessoas, custos elevados, etc);
- Solicitação dos próprios colaboradores. É importante que os colaboradores se sintam a vontade para sinalizar os treinamentos que desejam fazer, seja para melhorar o que já fazem seja para progredir e aprender coisas novas dentro da empresa ou se preparar para uma liderança. É importante que o colaborador tenha um canal livre para esse acesso e que a sua palavra e seu desejo seja realmente avaliado com atenção;
- Resultado das avaliações de desempenho, de término de contrato de experiência, etc;
- Visão organizacional do presente e futuro. A introdução de novas tecnologias ou equipamentos, novos processos para produzir produtos ou serviços da organização, novos produtos e serviços ou desenvolvimento dos atuais produtos e serviços que vão necessitar de novas habilidades, competências e destrezas.

As necessidades de treinamento podem ser levantadas de diversas formas: observação, questionários, reuniões interdepartamentais, tabulações de avaliações e pesquisas, solicitações verbais ou escritas feitas informalmente, entrevistas de desligamento, análise de descrição de cargos e salários, e relatórios periódicos.

Não há um único critério que sirva para fazer esse levantamento, mas a área de RH precisa estar sempre atenta e encontrar uma forma de ao longo do ano ir registrando tudo para que depois possa tabular e chegar a um resultado.

Ao receber uma solicitação de treinamento (não importa o meio acima citado) é preciso classificá-lo para saber se é necessário para o “agora” ou se pode esperar para entrar no Programa Anual. Também é importante saber a diferença entre treinamentos específicos e que vão ocorrer apenas em determinadas situações ou aqueles treinamentos chamados de “treinamentos de prateleira”, que devem estar sempre a disposição (como o de integração de funcionários por exemplo).

Portanto para realizar um Levantamento das Necessidades de Treinamento é preciso que alguém dentro do RH ou a área do RH que cuida de Treinamento e Desenvolvimento esteja sempre atenta para ir, ao longo do ano, apontando as necessidades que irão surgindo.

Deixo aqui um modelo de Solicitação de Treinamento para que a área de T&D entregue aos departamentos da empresa.


FONTES
1 - Treinamento e Desenvolvimento de Recursos Humanos – Idalberto Chiavenato

2 - Maria Ivani Pereira – Professora de Treinamento e Desenvolvimento – Material Didático - UNIP/2011

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Treinamento e Desenvolvimento (Parte I)

Para mim o Treinamento e Desenvolvimento é uma das áreas mais importantes do RH. E é uma delícia fazer esse trabalho, dá uma sensação boa ver as pessoas aprendendo, ganhando conhecimento, se tornando melhor.

Portanto vou dedicar algumas postagens a falar sobre esse tema: Treinamento e Desenvolvimento. Vou explicar como ele funciona, suas etapas e o que fazer.

Para quem trabalha na área e pra quem estuda, espero que aproveitem!!!



Quem tem conhecimento tem o poder, isso é um fato! 

Agora, conhecer e guardar pra si de nada vale e não faz ninguém crescer, ele precisa ser compartilhado sempre para que possa realmente ter o efeito desejado. Dentro da uma empresa cabe a área de RH montar o processo de Treinamento a fim de compartilhar esse conhecimento entre todos e ajudar a desenvolver as competências

Treinamento e Desenvolvimento faz parte do conjunto de políticas e práticas de uma área de Recursos Humanos para conduzir os aspectos da posição gerencial relacionadas com as pessoas. Faz parte do processo de desenvolver pessoas.

Primeiro devemos definir alguns significados:
Aprendizagem é um processo pelo qual as pessoas adquirem conhecimento sobre seu meio ambiente e suas relações durante o próprio tempo de vida, como cantar, nadar, andar de bicicleta e etc.
Educação é toda influencia que o ser humano recebe do ambiente social, durante toda a sua existência, a fim de adaptar-se às normas e aos valores sociais vigentes, como a educação religiosa, política, cultural e etc.

Porque uma empresa deve treinar seus funcionários?

1) Aumento de produtividade
2) Melhora da qualidade em seus produtos e/ou serviços
3) Incentivo motivacional
4) Otimização pessoal e organizacional
5) Atender as exigências do mercado


O Treinamento produz mudanças!!!!
Transmissão de informações: aumento do conhecimento sobre a empresa, os clientes, os produtos/serviços, políticas, diretrizes, regras e regulamentos.

Desenvolvimento de habilidades: melhorando as habilidades e destrezas, habilitando as pessoas para a execução e a operação de tarefas, manejo de equipamentos, máquinas e ferramentas.

Desenvolvimento de atitudes: desenvolvendo e modificando comportamentos, transformando atitudes negativas em atitudes favoráveis, conscientizando das relações de melhoria da sensibilidade com as outras pessoas, com os clientes internos e externos.

Desenvolvimento de conceitos: elevando o nível de abstração, desenvolvendo idéias e conceitos para ajudar as pessoas a pensar em termos globais e estratégicos.


Porém, para que todo esse processo realmente tenha o efeito positivo mencionado acima é preciso que a área de RH tenha um esforço positivo em relação a preparação, organização, elaboração, condução e manutenção desse processo.

Abaixo estão as 4 etapas do processo de treinamento?

1º - Levantar as necessidades a satisfazer (LNT – Levantamento das Necessidades de Treinamento): aqui se faz o diagnóstico da situação. Quais são os objetivos da Organização, quais as competências necessárias, quais são os problemas de produção existentes, que tipo de problemas estão ocorrendo com os colaboradores, qual o resultado da avaliação de desempenho.

2º - Elaborar o desenho do treinamento. Aqui é elaborador o Programa de Treinamento, onde é definida a estratégia que será usada para treinar e capacitar os colaboradores. Quem treinar? Como treinar? Em quem treinar? Onde treinar? Quando treinar?

3º - Conduzir o treinamento em si. Nessa fase ocorre o treinamento na prática. Os treinamentos podem ser aplicados pelos gerentes, pessoal do RH ou terceiros.

4º - Avaliar seu resultado. Após todo o processo acima é preciso avaliar e depois controlar para que tudo tenha eficácia. Nessa etapa são feitos os monitoramentos do processo, avaliação e medição dos resultados, comparação da situação atual com a anterior e por fim a análise do custo/benefícios para a Organização.

Nos artigos que virão falaremos de cada uma dessas etapas separadamente. No próximo falaremos da primeira etapa, o Levantamento das necessidades de Treinamento.


Usei algumas fontes para ajudar a escrever melhor.

1 - Treinamento e desenvolvimento de pessoas: dois lados da mesma moeda – Cleuza Pio – Psicóloga pela Universidade Metodista de Piracicaba – Unimep (Brasil) – 2006 - http://www.psicologia.pt/artigos/ver_opiniao.php?codigo=AOP0076&area=d8

2- HTTP://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/treinamento-e-desenvolvimento



3 - BOOG, Gustavo G ( coord.). Manual de Treinamento e Desenvolvimento: um guia de operações - manual oficial da ABTD. São Paulo: Makron Books, 2001.

4 - TACHIZAWA, Takeshy; FERREIRA, Victor Cláudio Paradela; FORTUNA, Antônio Alfredo Mello.Gestão com Pessoas: uma abordagem aplicada às estratégias de negócios. São Paulo: FGV, 2001, cap. 9, 2ª. ed

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Sobre a carreira de RH

O que faz um profissional de RH, quais conhecimentos, habilidades e atitudes ele precisa e onde atua?


O profissional de RH é aquele que recruta, contrata, avalia, remunera e desliga um colaborador de uma empresa. Correto? Sim e Não.
Sim porque essa são as funções desse profissional, é através delas que ele realiza seu objetivo principal que é integrar, unir, fazer a ponte entre os desejos e expectativas da empresa e os desejos e expectativas do colaboradores. Isso sim é o verdadeiro trabalho do profissional de RH.

Ele ouve o empregador, analisa o que ele deseja e precisa e vai atrás de uma pessoa que tenha a capacidade de realizar aqueles desejos e que tenha desejos e necessidades que aquele empregador possa satisfazer. Ele une esses desejos e faz com que ambos caminhem juntos pelo maior tempo possível, equilibrando essas expectativas e necessidades a todo momento, através de diversas ferramentas e funções para que tudo seja feito sempre da melhor forma possível.

Sem uma área de RH com profissionais competentes e dispostos essa ponte que une os dois lados se torna frágil e fadada a cair impondo a ambos os lados desgastes constantes e diversos que prejudicam não só ambos os lados mas muitas vezes o cliente e a sociedade.

Então se você deseja trabalhar na área, ou já trabalha na área observe se possui essas características, que são essenciais para que seja possível realizar o trabalho de RH com êxito:

  • Gostar MUITO de gente (e isso não significa gostar de quem tem os mesmos gostos que você, ou gostar de ir em festas com um monte de gente, mas gostar de estar perto de pessoas em bons e maus momentos, em momentos de festejo e estresse, pessoas que podem ser completamente diferente de você, gostar de ouví-las, entendê-las e saber que são diferentes umas das outras);
  • Flexibilidade: tudo muda, o mercado muda, a vontade do empregador muda, a vontade do colaborador muda, o sistema muda, as leis mudam e você precisa mudar junto;
  • Poder de negociação: conversar e entender o empresário, conversar e entender o colaborador, conversar e entender o Sindicado, conseguir traduzir todas as necessidades e anseios e fazer com que todos esses lados se entendam, se aceitem e consigam trabalhar unidos em prol de um mesmo objetivo.
  • Resiliência: Se ser flexível é fundamental ser resiliente faz parte disso. Você precisará se adequar rapidamente as mudanças, as ordens, a situações que não esperava, ou até que te abalaram e continuar em pé, equilibrado e disposto em prol da continuidade do trabalho.
  • Empatia: saber se colocar no lugar do outro é fundamental quando se trabalha com pessoas,
  • Proatividade: se atualize, crie, se antecipe. Não esperar uma bomba estourar pode salvar empregos e empresas. Você precisará enxergar longe e agir rápido.
Enfim, dá pra perceber que a carreira de Recursos Humanos não é pouca coisa. Para trabalhar nela é preciso ser muito competente e ter muitas habilidades especiais e estar sempre preparado para enfrentar as mais diversas situações e conflitos. Então se você já as tem as mantenha atualizadas se você não tem corra atrás, caso contrário será um profissional medíocre e nos dias de hoje provavelmente estará fora desse mercado.

Existem vários departamentos onde um profissional de RH pode atuar:
  1. Administração de Pessoal
  2. Recrutamento e Seleção
  3. Treinamento e Desenvolvimento
  4. Administração de Cargos e Salários
  5. Administração de Benefícios
  6. Segurança e Medicina do Trabalho
  7. Relações Trabalhistas e Sindicais
Em cada um desses departamentos você precisará ter mais ou menos de determinado conhecimento e habilidade mas deixarei para frente falar de cada um deles.

É possível escolher trabalhar em uma empresa, dentro de seu setor de RH, trabalhar em empresas de Recursos Humanos que fazem recrutamento e seleção, empresas de contabilidade que realizam a parte de administração de pessoal de outras empresas, consultorias, empresas de treinamentos diversos enfim, há bastante mercado. 
Os níveis hierárquicos são desde o mais simples auxiliar até a direção de uma empresa. O mercado para essa área está sempre em alta pois esse profissional é uma das chaves de sucesso de uma empresa. 

Então se você deseja ser um profissional dessa área procure o ensino superior adequado (administração, Gestão de Pessoas, psicologia), faça também cursos paralelos, que te darão conhecimento em assuntos bem específicos e técnicos (há cursos presenciais e online para todas necessidades, inclusive gratuitos), arrume seu currículum vitae e Boa Sorte!

terça-feira, 17 de maio de 2016

Fazendo Boas Reuniões

Saber trabalhar em grupo é fundamental para o sucesso do trabalho a ser realizado.
Não importa seu nível, sua profissão, seu conhecimento, se você é cliente ou fornecedor, é líder, dono ou colaborador, sempre terá que lidar com outras pessoas, decidir juntos, resolver situações em grupo.
E quando o grupo se junta para fazer reuniões muitas vezes só conseguem resolver que precisam fazer mais e mais reuniões, elas se frustam e a vida profissional parece uma eterna reunião que não leva a nada.
Para ajudar as reuniões se tornarem mais produtivas e com conteúdo colocaremos 5 dicas:

1) Chame para participar da reunião alguém que não entenda nada do assunto da pauta. Ela fará perguntas e dará idéias que estão "fora do quadrado", e possivelmente serão ricas e ajudaram
criativamente.

2) Todas as idéias são bem vindas, não existe ideia "burra" ou "inútil". Anote todas! As vezes não se aproveita o todo de uma ideia, mas parte dela vale a pena ser utilizada, ou uma ideia que não cabe pode levar a outra que caiba no momento.

3) Sabe a famosa pessoa "cri cri", que vê defeito em tudo, "chata", leve ela à sua reunião e terá a oportunidade de ver cada detalhe, você terá a certeza de ter analisado todo conteúdo.

4) Existem algumas regrinhas de etiqueta que fazem parte do bom andamento da reunião, tais como: evite tratar os assunto como "de vocês", "de mim", busque sempre usar o "nosso". Evite as expressões "Isso é óbvio, "você não está entendendo nada". Quando se posicionar, não "ache" alguma coisa, tenha certeza, então não use "eu acho". Evite falar baixinho com o colega do lado pois pode parecer que está criticando alguém. Evite ao máximo o uso de celulares e tablets.

5) Se em algum momento os ânimos dos participantes se acalorarem pause a reunião. Essa é uma boa hora para um coffee break.

Bem Vindo

Esta página é dedicada aos assuntos de Recursos Humanos.

Nossos temas são as rotinas dessa área em todos seus subsistemas (Provisão de RH, Aplicação de RH, Subsistema de manutenção de RH, Desenvolvimento de RH, Subsistema de Monitoração de RH).
O profissional de RH, o estudante da área ou quem se interesse pelo assunto encontrará sempre algo que possa servir para seu dia a dia.

Estamos abertos a sugestões de temas!

Vocês são todos bem vindos!

Aproveitem!

Roberta Corrêa.